Sobre mim
Não seria eu se incluísse nessa aba um texto formal, padrão e em terceira pessoa.
Quero escrever aqui sobre Luiza, sem ser pela ótica profissional. Sem o Sena. Sem o "iza".
Lu. Porque eu adoro quando me chamam assim.
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Não é recente o fato de que eu gosto de conversar. Trocar. Falar, escutar, aprender, rir. E apesar do meu trabalho exigir que eu lide com pessoas tão diferentes, isso é algo que eu naturalmente gosto. Mundo, perspectivas, visões diferentes.
Quando a energia é boa, trocas gentis acontecem.
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Me considero uma pessoa moderadamente criativa e nada metódica. Isso faz com que um zilhão de ideias passem pela minha cabeça antes de uma ser executada. Isso não é necessariamente uma qualidade (e nem um defeito), mas uma característica que precisa ser moldada.
Então se você me ver fazendo algo, não imagina a quantidade de coisas que eu deixei só no mundo das ideias.
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Até os meus 22 anos, eu nunca tinha saido do Nordeste e quando os trilhos financeiros começaram a se encaixar, eu fui. Inclusive, eu quero muito voltar a Roma para correr uma Meia Maratona!
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Provavelmente nunca vou esquecer de estar na Piazzale Michelangelo, olhando Florença de cima, com todas aquelas luzes acesas, e pensar: "Tudo que eu vivi até hoje, me trouxe até aqui."
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Tudo que estou vivendo agora, me levará a outros lugares do mundo. Tudo que vai acontecer, já está acontecendo.
E afinal, há quem não diga que viajar é a única forma de enriquecer enquanto o dinheiro sai?
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Digo isso porque esse é um dos motores que dá mais sentido ao meu trabalho - o mundo é grande demais e eu quero conhecer dele o máximo que eu puder.
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O movimento entrou na minha vida de maneira muito natural. Como se eu já tivesse nascido com a configuração certa, afinal eu não tive muitas referências atléticas na família. Mas lembro de um dia ver meu avô passar na rua, caminhando com um guarda-chuva para não perder o "exercício do dia" e olhando em retrospectiva, ele talvez tenha sido minha primeira referência de disciplina.
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Eu nunca fui habilidosa com os esportes, mas por algum motivo sempre gostei de jogar e de me movimentar.
Quando desisti do curso de Fisioterapia (no 5ª período) e decidi cursar Educação Física, eu já sabia que queria trabalhar no ambiente de academia. Mas as pretenções de uma garota de 20 anos eram menores do que todas as coisas que aconteceram de lá pra cá.
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E todo meu crescimento só foi possível porque eu cruzei com pessoas incríveis e estava com muita vontade de aprender.

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A corrida me conquistou de mansinho.
Não foi amor a primeira vista. Foi um amor construído.
Fiz minhas primeiras corridas de rua de 5km e queria ficar nisso. Até meu joelho esquerdo começar a doer. Só pra correr. Comecei a estudar pra cuidar de mim. Hoje corro sem dor, cuido de outros corredores, e claro, aumentei as distâncias.
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Sinto que meu papel enquanto profissional é simplificar as informações e democratizar esse esporte.
O apelo do mercado e a bolha dos corredores nas redes sociais podem fazer muitos iniciantes acreditarem que para correr precisam investir uma fortuna em tênis, roupas, géis... você vai gastar muito dinheiro: se puder e quiser. Mas não precisa.
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Também não precisa se sentir menos corredor por ainda não fazer (ou não querer) uma maratona, ou por ainda não conseguir um pace abaixo de 6'.
A corrida não tem que ser mais um peso na sua vida.
A performance é pra quem gosta dela.
Não precisa ser assim pra todo mundo.

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Se você chegou até aqui, talvez goste de ler. E então nós temos uma coisa em comum.
Mas comigo a regra é clara: evito os de auto ajuda, uso marca-texto em todos os meus livros e não gosto de emprestar (nem de pegar emprestado).
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A leitura foi um hábito que demorou pra entrar na minha vida de forma regular, então aqui vai um conselho se você é jovem: comece logo.
Se você não é jovem: não perca muito mais tempo.
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Como diria Muriel Barbery em A Elegância do Ouriço (meu livro preferido):
"Existe distração mais nobre, existe mais distraida companhia, existe mais deliciosa transe do que a literatura?"
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Pretendo abrir uma aba nesse site com minhas indicações literárias, caso você se interesse.
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"Lá fora o mundo ruge ou dorme, as guerras se inflamam, os homens vivem e morrem, as nações perecem, outras surgem e breve são tragadas, e em todo esse barulho e todo esse furor, nessas erupções e nessas ressacas - agita-se a vida humana.
Então bebamos uma xícara de café."
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P.S.: queria encerrar essa aba com essa citação, mas no texto original, ela usa chá no lugar de café.
Mas quem prefere chá a café, gente? hahahaha

